sábado, 21 de abril de 2012


Postagem2 das (o) discentes/ grupo:
Eliseu Molina Salles,    Fabiana Martins Cunha, Giulia Ladislau Ferreira Pereira da Silva 
    
Principais Objetivos e Princípios da Orientação Educacional
Ver o educando em sua realidade bio-psico-social, com todo o respeito e consideração, a fim de que, a partir dessa realidade, se possa erigir uma personalidade ajustada, segura de si e compreensiva.

Em reforço ao primeiro princípio, respeitar o educando em sua realidade, qualquer que ela seja.
Realizar trabalho de orientação, sem criar dependências, mas orientar para a autoconfiança, independência, autonomia e cooperação.

Em se querendo que o educando seja independente e respeitador, sensibilizá-lo para a necessidade de também respeitar os seus semelhantes.

O trabalho de Orientação exige o maior número possível de informes a respeito do educando, o que deve ser diligenciado por todos os meios.

Assistir todos os educandos, desde os mais aos menos carentes, bem como os que não revelarem carências.

Dar ênfase aos aspectos preventivos do comportamento humano, uma vez que é muito mais fácil evitar um acidente do que se recuperar do mesmo. Este princípio guarda analogia com outro de natureza médica e que diz: “um grama de prevenção vale mais que uma tonelada de curas”. Assim, o ideal será a Orientação Educacional agir, preferencialmente, de maneira profilática do que curativa.

Estabelecer um clima de confiança e respeito mútuo, incentivando a procura espontânea do Serviço de Orientação Educacional, logo que a dificuldade ou uma dúvida surja na vida do educando, antes que a mesma tome vulto e desoriente.

Procurar envolver todas as pessoas com o processo de educação, como diretor, professores, pais, serventes, etc., para que todos cooperem com a Orientação Educacional, no sentido de ajudá-la a melhor ajudar o educando.

A Orientação Educacional deve ter muito cuidado em formular juízos a respeito do educando, não esquecendo que este é um ser em evolução, em marcha para a maturidade e que uma série de fatores pode estar influenciando-o para que ocorra o comportamento anormal que tem apresentado.

A Orientação Educacional deve ser levada a efeito como um processo contínuo e não como ação esporádica dos momentos em que faltarem professores ou que surgirem dificuldades maiores. Deve ser trabalho planejado para todo o ano letivo, sem aquelas características de tapa-buraco.

A Orientação Educacional tem de trabalhar em estreito entendimento com a direção. Jamais em sentido de subserviência ou petulância, mas em sentido de cooperação, compreensão e respeito mútuo.

A Orientação Educacional não deve se envolver em pequenas questões entre educandos e professores.

Ocorrências conflitivas de pouca intensidade são, até certo ponto, naturais. Assim, problemas que não ultrapassem certos limites devem ser deixados para que os próprios professores os resolvam.

A Orientação Educacional deve agir, também, como órgão de estudo e de pesquisa de medidas que levem à superação de dificuldades de natureza disciplinar, não devendo, porém nunca, funcionar como “órgão disciplinador”. Deve, sim, agir como órgão que leve todos a tomarem consciência do grave problema da disciplina, que está inutilizando o trabalho de muitas escolas.

A Orientação Educacional precisa dar muita atenção ao serviço de anotações, que deve ser o mais perfeito possível, a fim de que dados a respeito de um educando estejam sempre a mão e atualizados.

A Orientação Educacional deve estar aberta para a realidade comunitária, a fim de que o seu trabalho esteja articulado com o meio, para melhor ajudar o educando a integrar-se no mesmo.

A Orientação Educacional deve esforçar-se para criar na escola um clima de comunidade e sensibilizar a todos, quanto à necessidade de que cooperem em suas atividades, com entusiasmo, respeito e solidariedade.

A Orientação Educacional não deve esquecer-se de estimular ao máximo a iniciativa do educando, principalmente, através de atividades extraclasse, empenhando-a na realização com verdadeiro engajamento, que ajudará na explicitação de suas virtualidades, na conquista da autoconfiança e na revelação de suas capacidades de liderança.

Orientar o educando em seus estudos, a fim de que os mesmos sejam mais proveitosos.
Como complementação do primeiro objetivo, ensinar a estudar. É impressionante a quantidade de educandos de todos os níveis que se perdem nas obrigações escolares por não saberem estudar, com desperdício de tempo e energia.


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