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Supervisão não é Folclore...
Não é Folclore, gente! Apesar de ter sua data comemorativa
aos 22 de agosto, dia do Folclore, o Supervisor Educacional não é
Mula-sem-cabeça, Curupira, nem Saci-Pererê. A função existe e não é para ser vista
como “miragem”, negligenciada, esquecida, estereotipada, temida, muito menos subestimada
por ninguém!
À cerca dos nomes que se dão a esse profissional, além dos
satíricos e desrespeitosos aos quais alguns professores chamam, tais como:
“pedagogentos”, “pedagosmentos”, “pé-que-dá gogo de galinha”...; o Supervisor
Educacional é chamado de “supervisor escolar”, “Equipe Gestora”, orientador
pedagógico, professor orientador, coordenador pedagógico, diretor pedagógico, inspetor
educacional/escolar e, no tradicional Colégio Pedro II, de acordo com
nomenclatura no último concurso para o cargo, em 2010, chamam-no de “Técnico em
Assuntos Educacionais”.
É possível que haja ou que se “criem” outros nomes para
designar esse profissional que é presença de grande importância no ambiente educacional
e em toda a sociedade. É desejável que essa função seja exercida não por
apadrinhamento político ou por ser “protegida” pela Direção da Escola (como se
fosse algo para “encostar” quem não quer muito trabalho), mas que seja um
profissional habilitado, com Curso Superior em Pedagogia ou Licenciatura Plena
com especialização em orientação Educacional e/ou Supervisão Educacional ou Pedagógica
e/ou Psicopedagogia. Aliás, há muito trabalho para o profissional sério e
competente!
As atividades exercidas pelo Supervisor Educacional, dentro
do ambiente da escola ou fora dele, contribui para uma educação de qualidade,
dentro de um processo pedagógico com seriedade no compromisso social, e oferece
um constante desafio, especialmente, quanto a função de colaborar para a
formação continuada dos professores.
É necessário que o trabalho pedagógico empreenda uma prática
ética e interdisciplinar na engrenagem educacional. Por isso, esse profissional
precisa estar “antenado” às mudanças sociais, para que essa engrenagem não se
“emperre”/enferruje!
O Supervisor Educacional precisa ter uma “super visão” das
transformações sociais de forma que a educação possa atender melhor a demanda
dos novos tempos que se descortinam.
Fernanda Martins Franco Brito –
Pessoal, desculpem-me a falta de concordância no quarto parágrafo... O certo seria: " As atividades exercidas pelo Supervisor Educacional, dentro do ambiente da escola ou fora dele, contribuem para uma educação de qualidade".
ResponderExcluirGrata,
Fernanda Martins
Muito interessante sua postagem, Fernanda. Estamos constantemente aqui ressaltando as funções desse profissional nas escolas, mas deixamos de lado, muitas vezes, o processo árduo de pré conceito em relação sua importância, que o supervisor pedagógico passa.
ResponderExcluirNós, como futuros pedagogos temos, mais que ninguém, defender essa profissão que é de suma importância para a educação no nosso país.
Att.
Thamara Monteiro.
Fernandinha, adorei a sua postagem, que demonstra amadurecimento no entender exatamente qual é função do supervisor, embora a simples menção do vocábulo "supervisor" dê arrepios em muitos diretores por aí. Parabéns!!!
ResponderExcluirTalvez, Karla, a menção da palavra "'supervisor' dê arrepios em muitos diretores por aí" seja porque, infelizmente, na Educação, colocam em cargos de chefia nem sempre profissionais capacitados para a função... Há muitos diretores que não são pedagogos, secretários que não entendem de Educação e por aí vai! Deve ser por isso que a Educação está do jeito que sabemos...
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